quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Do mar ao rio











by Betha M. Costa

não sobra mais amanhã, 
no mar hoje feito rio,
aonde canta a cunhã,
onde morreu o desvario...

nas noites e dias de frio,
foi santa e deusa pagã.
da vela, a cera e o pavio,
a iluminar seu mor fã.

de diva cruel sem elã,
lança-se em fé e delírio, 
ao alienista e seu divã.

das tintas na pele ao afã,
ao despertar pela manhã,
todo um mar é agora rio!

Imagem do googele

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