by Betha M. Costa
Tenho
vincado e doem-me ao rosto as pautas de ir e vir, esse sair e voltar a mim. A
pagar e apagar, acender e ascender às quimeras presas às tramas das letras. De delinear
em riscas e sombras uma história de enredo patético e fundo poético: sopro de
gangorra em vai e vem.
Assim
criei-te com lápis número dois em papel sulfite kojo. Caída n’água à folha, o
borrado revelou ser o lado que não fiz ser aquele que te diz.
Esfera
divida ao meio, aqui ou lá, eu posso guardar meu invento, ou deitá-lo em oferenda
aos deuses da destruição num barco em chamas, e, cedo ou tarde a maré ou vento o
apagará...
*Imagem mangá
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